Pensão Alimentícia: O Que Você Precisa Saber
- pbbarrosadvocacia
- 26 de set. de 2024
- 2 min de leitura
Quando falamos de pensão alimentícia, muitas dúvidas surgem na cabeça de quem está passando por um divórcio ou separação e precisa regularizar essa questão. Este é um tema muito comum no Direito de Família, mas que pode gerar incertezas.

O que é pensão alimentícia?
A pensão alimentícia é uma quantia paga para garantir o sustento de uma pessoa. No contexto familiar, é mais comum que ela seja destinada aos filhos menores, mas também pode ser paga para ex-cônjuges, pais idosos, ou até outros familiares que precisam de apoio financeiro.
Quem tem direito a receber pensão alimentícia?
Normalmente, filhos menores de idade têm direito a receber pensão de seus pais, já que eles têm a obrigação de garantir o bem-estar dos filhos. No entanto, filhos maiores de 18 anos que estejam estudando (como na faculdade) também podem continuar recebendo, até concluírem seus estudos ou terem condições de se sustentar.
Além disso, em alguns casos, ex-cônjuges podem ter direito à pensão, especialmente se não conseguirem se sustentar imediatamente após a separação.
Como é calculado o valor da pensão?
Aqui vai uma dica importante: não existe um valor fixo de pensão alimentícia. Cada caso é analisado individualmente. O juiz leva em consideração a necessidade de quem vai receber a pensão (geralmente os filhos) e a possibilidade financeira de quem vai pagar (o pai ou a mãe).
Em geral, o valor corresponde a um percentual da renda de quem paga, mas sempre levando em conta as necessidades do dia a dia, como moradia, alimentação, lazer, saúde e educação dos filhos.
Por quanto tempo a pensão deve ser paga?
A pensão para filhos menores deve ser paga até que eles completem 18 anos. Contudo, como mencionado anteriormente, se o filho estiver estudando ou não tiver condições de se sustentar, o pagamento pode continuar até ele se estabilizar financeiramente.
No caso de ex-cônjuges, o prazo também pode variar. A pensão pode ser temporária, até que a pessoa consiga se reorganizar financeiramente, ou em situações específicas pode ser vitalícia.
O que acontece se o pagamento não for feito?
Se o responsável pela pensão parar de pagar, o beneficiário (ou o responsável por ele, no caso de filhos menores) pode entrar com uma ação judicial para cobrar os valores em atraso. Não pagar a pensão pode gerar consequências sérias, como a penhora de bens ou até prisão.
Conclusão
A pensão alimentícia é um direito importante para garantir a dignidade e o bem-estar de quem depende dela, seja um filho ou um ex-cônjuge. Cada situação familiar é única, por isso, é sempre importante conversar com um advogado especializado em Direito de Família para entender melhor como as regras se aplicam ao seu caso.
ATENÇÃO: Esta publicação tem caráter meramente informativo e não substitui uma consulta com um profissional especializado.

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